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Sesi-SP sofre revés e precisa de vitória no jogo 4 para se manter na briga pelo título da Superliga Cimed 2018/19

Equipes voltam a se encontrar neste sábado (4), às 21h30, na Arena Suzano

 Por: Amanda Demétrio, Núcleo de Comunicação
01/05/201918:58- atualizado às 15:42 em 05/05/2019

Com a série melhor de cinco jogos da final da Superliga Cimed 2018/19 empatada em 1 a 1, Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic voltaram a se enfrentar na noite desta terça-feira (30/4), na Arena Suzano. Após conquistarem as vitórias dentro de suas casas (Vila Leopoldina e Abaeté), as equipes duelaram em busca da vantagem na briga pelo título da principal competição nacional. E diante dos mais de 5 mil torcedores que lotaram o ginásio em Suzano, o time paulista sofreu o revés no tie break para o grupo do Vale do Paraíba por 3 sets a 2 (25/20, 23/25, 25/27, 30/28 e 13/15).

O quarto jogo acontece neste sábado, 4 de maio, às 21h30, novamente na Arena Suzano, agora com o mando de jogo para o adversário. Na série, as equipes foram autorizadas para sediarem os dois primeiros jogos em suas casas. A partir do terceiro confronto, Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic iniciaram os mandos de seus jogos na Arena Suzano, local com capacidade para 5 mil torcedores.

Foi no detalhe. Na partida mais equilibrada da série decisiva, Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic se revezaram na liderança do placar e levaram os torcedores à loucura com inúmeros ralis. Os comandados do técnico Rubinho começaram melhor o confronto e deram a sensação de que mais uma vitória poderia vir. Aproveitaram bem os contra-ataques e colocaram a bola no chão. Mas, na sequência do jogo foi a vez do time do interior paulista mostrar a sua força.

Com o jogo empatado e muita disputa de bola, os detalhes passaram a comandar o ritmo da partida. Enquanto William chamava Éder, Lipe e Lóh para o ataque, do outro lado da rede, Rapha contava com a força de Lucarelli e do Vissotto, em noite inspirada. Na disputa do tie break, nenhum dos dois lados abriu espaço para o rival. Nos erros do Sesi-SP, o Taubaté passava à frente, porém a bola mudava de lado e o time paulista recuperava os pontos perdidos e deixava tudo igual.

Porém, a vitória veio pelas mãos do oposto adversário. No bloqueio em cima de Lipe, Vissotto fechou a partida em 15/13 para o Taubaté, e com a artilharia ainda garantiu o troféu VivaVôlei.

“Foi um jogo extremamente equilibrado. No tie-break, cometemos alguns erros bobos. E, num jogo nesse nível, se errar desse jeito, você vai perder. Mesmo com essas falhas, conseguimos chegar a 15/13. Foram falhas que determinaram o jogo. Mas é colocar a cabeça no lugar. Não acabou ainda. Ganha quem fizer três jogos”, comentou o ponteiro Lucas Lóh.

Éder segue o mesmo pensamento do companheiro de equipe. Destaque do Sesi-SP na partida, com 19 pontos, o central falou sobre a consciência que o time apresentou durante toda a temporada.

“Nosso ponto forte é manter a calma nessa reta final, Mesmo estando atrás, conseguimos voltar para o jogo. Temos de focar nisso. Vissotto fez um jogo incrível. Agora é estudar, sábado vamos ter mais uma oportunidade para buscar esse título”, finalizou.

Exemplo de superação

Vestindo a camisa do Sesi-SP e acompanhando de perto o confronto entre Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic pelo jogo 3 da final da Superliga Cimed 2018/19, José Vitor, um dos sobreviventes do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, no dia 13 de março, teve uma participação especial na noite desta terça-feira (30/4).

Ao final da partida, o jovem, ao lado do gerente executivo de educação do Sesi-SP, Roberto Xavier, participou da entrega do troféu Viva Vôlei ao destaque da partida, que premiou o oposto Vissotto. A história do jovem chocou por ele ter chegado ao hospital com um machado pendurado no braço. Amante de esportes, ele sonha ser jogador de basquete.

Divulgação: EMS Taubaté Funvic

 

Um dia antes do confronto, os jogadores do Sesi-SP e Taubaté receberam sobreviventes da tragédia, quando os capitães das equipes, William e Raphael entregaram camisas autografadas e uma bola do jogo para os alunos Samuel Félix, Rayane Barros e Yanne Cezário. Os itens serão leiloados em prol das famílias das vítimas.

“É sempre muito difícil lidar com uma tragédia como essa. Mas eu estava falando com a diretora. Eles viveram muitos momentos mais felizes do que esse pontual. Então que eles se apeguem a esses momentos. Só o tempo vai ajudar a curar algumas feridas, mas que possam seguir em frente”, comentou William.

O atentado na escola vitimou sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio. Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.

Divulgação: CBV

 

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